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 Queremos 
            agora partir de luz linearmente polarizada e rodar seu plano de polarização 
            ou gerar luz circularmente polarizada. Isto pode ser conseguido com 
            um cristal anisotrópico cujo índice de refração 
            depende da direção (birrefringência), como por 
            exemplo, mica, quartzo, etc. Voltaremos a este tópico no capítulo 
            que aborda a óptica de cristais. Considere a Fig. 6.6, onde 
            luz linearmente polarizada incide sobre uma lâmina de espessura 
            d com eixos rápido e lento respectivamente nas direções 
            x e y. 
 Fig. 6.6 - Incidência de luz sobre uma lâmina birrefringente. O 
            campo elétrico incidente forma um ângulo de 45° com 
            o eixo x de maneira que suas componentes são: Ex 
            = E0 exp{i(krz-wt)} 
            e Ey = E0 exp{i(klz-wt)}. 
            A onda atinge a placa em z = 0, onde Ex = E0 
            exp{-iwt} e Ey = E0 exp{-iwt}, e sai em z = d com: Ex(d) = E0 
            exp{i(krd-wt)} e Ey(d) 
            = E0exp{i(kld-wt)}. A diferença de fase entre as componentes emergentes 
            é:
 Para 
            termos luz circularmente polarizada, d 
            = p/2 logo:
 ou 
            seja, a diferença de caminhos ópticos deve ser igual 
            a um quarto de onda. Por outro lado, quando d=p, o plano de polarização da onda será 
            rodado de 90°. Neste caso, a diferença de caminhos ópticos 
            deve ser meia onda:  Se 
            a luz incidente sobre a lâmina de meia onda não estiver 
            com polarização a 45°, o campo será rodado 
            por um ângulo 2q, como veremos na seção 6.7. Sergio Carlos Zilio   |