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As descargas nos gases à alta pressão podem ser estudadas no próprio ar atmosférico.  Ligam-se dois eletrodos aos polos de um gerador, para se estabelecer uma diferença de potencial entre êles.  Quando a diferença de potencial atingir um valor elevado, de alguns milhares de volts, há a descarga no gás.

Nos gases à alta pressão, os íons iniciais são formados quase que totalmente pela atração de elétrons das moléculas do gás situadas próximas do anodo (veja tópico "Como se Formam os Íons Iniciais", item 1o).  A ionização produzida pelos raios cósmicos é desprezível em face da ionização fortíssima provocada pelo próprio anodo.

O processo de ionização durante a descarga, já explicado no tópico "Condições para que um Gás seja Condutor - Ionização", é o mesmo, quer se trate de gás à alta pressão ou à baixa pressão.  Com a diferença de que no gás à alta pressão a ionização é muito intensa, e a descarga muito mais violenta.

Há dois casos de descarga nos gases à alta pressão.

É aquela constituída por uma sucessão de descargas rápidas, nas quais é emitida uma luz azulada característica, chamada centelha.  A centelha, que todos conhecem, é luz emitida durante a ionização das moléculas.

Os raios são descargas em centelha, que se dão entre duas nuvens, ou entre uma nuvem e a Terra.

É uma descarga contínua; que emite luz muito branca e muito brilhante, e que provoca grande elevação de temperatura dos eletrodos, dando como consequência sua destruição progressiva.

O arco voltaico produz uma temperatura das mais altas que já se conseguiram na superfície da Terra: em torno de 4.000oC.  A luz produzida pelo arco voltaico é intensíssima.  Antigamente, os projetores de cinema, que necessitam de luz muito forte, usavam arco-voltaico.  Antes de se inventarem as lâmpadas de incandescência muitas cidades usavam arcos voltaicos para iluminação de ruas.

Obtém-se facilmente o arco voltaico do seguinte modo: ligam-se dois pedaços de carvão aos polos de um dínamo que forneça diferença de potencial de algumas dezenas de volts, ou aos polos de uma bateria de acumuladores.  Encostam-se os dois pedaços de carvão um no outro, de maneira que por êles passa uma corrente muito intensa.  Depois se afastam, mantendo-os à distância de alguns milímetros, ou poucos centímetros.  Entre êles se forma, então, o arco voltaico.

Autor: Roberto A. Salmeron

 
   

 


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