NAVEGAÇÃO EMPÍRICA

 

A navegação dos fenícios, que desde 1200 a.C., aproximadamente, percorriam todo o Mediterrâneo, baseou-se num perfeito conhecimento do regime dos ventos. Devem ter sido os egípcios os primeiros a conhecer bem o movimento dos astros, mas um amplo cabedal de conhecimentos astronômicos foi também acumulado por caldeus, fenícios e gregos. O astrônomo grego Hiparco, no século I a.C., estabeleceu as primeiras efemérides náuticas e construiu os primeiros astrolábios.

A Eratóstenes (século III a.C.) deve-se o conhecimento dos graus. Só no século II da era cristã a navegação se beneficiou, com Ptolomeu, de cartas e tábuas fundamentadas numa verdadeira obra geográfica. Mais importantes que as cartas foram os livros de navegação ou "périplos", primitivos livros de pilotagem que descrevem rotas baseadas na direção dos ventos, cabos, atracadouros e entradas de portos. O mais antigo é o Périplo de Scylax, de mais ou menos 350 a.C.

 

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