Parque Nacional do Iguaçu

 

Consta que foi Santos Dumont quem, cavalgando pelas florestas do Paraná em 1916, propôs a criação de um parque, argumentando que a beleza e a potencialidade das águas revelavam um bem precioso.

Naquela época, quase toda a área das cataratas ficava nas terras de um homem chamado Jesus do Val.

A partir da campanha iniciada por Santos Dumont, as cataratas foram declaradas de utilidade pública e mais tarde em 1939, a área foi transformada em parque nacional, com 180 mil hectares, depois tombado pela UNESCO.

 
Naquela época, quase toda a área das cataratas ficava nas terras de um homem chamado Jesus do Val.

O conjunto de cataratas forma-se na desembocadura do rio Iguaçu, pertencente à Bacia Platina, e se instala sobre desníveis de escarpas de relevo estruturado em rochas basálticas.

São 275 saltos, alguns com até 90 m de altura, que tomam aproximadamente de uma ferradura, cuja extensão chega a 2700 m, dos quais 800 m estão no Brasil e 1900 m na Argentina.

   

Cataratas do Iguaçu

Localização do Parque Nacional do Iguaçu

   
O parque é um precioso banco de madeiras nobres e hábitat de mamíferos diversos. Abriga 200 espécies de aves e 1500 de borboletas. Além de vários riachos e cachoeiras, ali fica o rio mais preservado do Paraná, o Floriano, cujas águas piscosas atravessam a floresta até dar no Iguaçu, sem conhecer o menor traço de poluição.
 
  O parque é também uma honrosa exceção entre as reservas naturais do país: dá lucro e é relativamente bem protegido.

No lado argentino, porém, a manutenção é mais problemática. Sua maior passarela que levava ao mirante da Garganta do Diabo, que corresponde a uma altura de um prédio de 15 andares, a queda mais violenta, foi parcialmente destruída há anos e permanece em ruínas.

Para chegar ao mirante, é preciso percorrer de barco os dois trechos em que a passarela desabou.