A agroindústria da cana-de-açúcar e a produção do espaço geográfico brasileiro na economia colonial.

- Introduzido na Capitania de São Vicente e foi na Zona da Mata do Nordeste do Brasil que ocorreu a industrialização e a riqueza nos séculos XVI e XVII

- Zona da Mata – faixa litorânea (Rio Grande do Norte até o sul da Bahia),

- clima litorâneo úmido, temperatura entre 24⁰C a 26⁰C, índice pluviométrico anual entre 1000 e 2000 mm

• cobertura pela Mata Atlântica – hoje pequenas reservas naturais não justificando o nome
• solo massapé, considerado de média a alta fertilidade
• cursos d’água que correm para o oceano, facilitando o escoamento da produção
• madeira extraída da Mata Atlântica, para servir de lenha ou combustível nos engenhos, fabricação de caixotes para exportação do açúcar e uso geral
• maior proximidade da Europa.

Todos esses fatores somados fizeram da zona da Mata a mais importante área produtora de açúcar do mundo e a principal do Brasil nos séculos XVI e XVII.

Para atender o mercado consumidor, o capitalismo comercial organizou a produção açucareira no Brasil-Colônia (latifúndio, monocultura e trabalho escravo)

Grandes propriedades dedicadas a uma produção, cuja força de trabalho é classificada por: morador ou agregado, o parceiro, o trabalhador assalariado e o diarista (bóia-fria)

• provocou profundas alterações nas paisagens naturais da região
• Sociedade do nordeste; proprietários rurais e suas famílias religiosas e pela mão-de-obra escravizada (índio ou negros)
• Figura do Senhor de Engenho, cuja formação é conhecida como sociedade patriarcal (onde o chefe de família é quem dita as regras. Dessa forma, os senhores de terra e de engenhos dominavam a sociedade em todos os níveis. 

• formação: o intemperismo físico, químico e biológico

Físico através da dilatação, contração dos minerais num determinado tempo, provocando a fadiga e sua degradação, no decorrer do tempo, partindo-se em pedaços cada vez menores, transformando em materiais soltos

Químico quando chove ou existe elevada umidade no ar atmosférico, a água e o vapor de água entram em contatos minerais das rochas. A decomposição química dos minerais das rochas provocada pela água e pelos gases e ácidos vai; por conseguinte, ao longo do tempo, transformando a rocha, decompondo-a, dando origem ao solo.

Biológico as bactérias, os fungos, algas, os linqüins e os musgos exercem seu papel produzindo nitrato, gás carbônico e outras substâncias, que incorporados a água, agem sobre os minerais das rochas, auxiliando em sua decomposição

Características dos Solos os solos apresentam várias características importantes para o conhecimento e imprescindível a vida animal e vegetal.

 Raso menor ou igual a 50 cm

 Pouco profundo maior que 50 cm e menor que 100 cm

 Profundo maior que 100 cm e menor 200 cm

Degradação do solo e a causa da erosão.

- A água é o principal fator de erosão do solo

• tipo de solo, a estrutura, a quantidade, a duração e a freqüência das chuvas, a cobertura vegetal, o comprimento e o grau de declividade das encostas e suas características gerais

Degradação além da erosão a contaminação pôr materiais pesados, a acidificação, a diminuição de nutrientes minerais e orgânicos, comprometendo o solo e a prática da agricultura.

Acidificação do solo – compromete a sua fertilidade e um solo alcalino, vejamos a tabela de acidez (pH) potencial de hidrogênio – escala de 0 a 14. 7 é o neutro favorável as plantas

Os solos seu potencial – o solo ideal é aquele que apresenta certas características e propriedades que satisfaz as exigências das plantas para o seu desenvolvimento.

35,3% é limitado para a agricultura

26% é desfavorável

38,7% é favorável

Portanto para preservamos o solo devemos desenvolver a agricultura, utilizando as técnicas modernas de plantio e ocupação.