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                | Desde 
                      pequenos notamos que há uma sucessão cíclica 
                      de dias e noites, como conseqüência do movimento 
                      aparente do Sol. Sabemos que durante o dia o Sol transmite 
                      luz e calor de um lado da Terra e durante a noite ele ilumina 
                      e esquenta o lado oposto. Recentemente vivenciamos essa 
                      diferença em transmissões ao vivo de eventos 
                      esportivos que ocorreram na Austrália e na Malásia.
 Além do Sol conhecemos outras fontes de luz como 
                      as lâmpadas elétricas, velas e fogo. Hoje em 
                      dia não se vê com freqüência lamparinas 
                      e lampiões de gás.
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            Os 
              nossos sentidos nos dão conta que as luzes provem de uma 
              certa fonte primária ou secundária. Fontes primárias 
              são, por exemplo, o Sol, a lâmpada elétrica, 
              o fogo, que tem luz própria. Já as fontes secundárias 
              transmitem luz recebida de uma fonte primária, por exemplo, 
              a Lua que reflete a luz do Sol. Estrelas são fontes primárias, 
              mas com exceção do Sol, que está relativamente 
              perto de nós, aparentam pouca luminosidade por estarem a 
              muitos anos-luz de distância. Por outro lado, planetas como 
              Vênus, Marte, e Júpiter, que são fontes secundárias 
              como a Lua, tem aparência de estrelas.Nas 
              fontes primárias há a produção de energia 
              em quantidade suficiente tal que haja emissão de luz e calor. 
              Numa vela a combustão do pavio faz derreter a parafina que 
              em temperatura ambiente é sólida. Com o calor, além 
              de derreter, a parafina passa do estado líquido para o gasoso. 
              O gás sobe por convecção e é queimado 
              produzindo uma chama colorida. As regiões com cores diferentes 
              correspondem a temperaturas diferentes. Numa lâmpada elétrica 
              o filamento de tungstênio é aquecido a altíssimas 
              temperaturas pela passagem da corrente elétrica e se acende 
              emitindo calor e luz. No sol parte da energia liberada em reações 
              envolvendo os núcleos dos átomos (reações 
              nucleares) é emitida na forma de luz e calor. Nas lâmpadas 
              fluorescentes a eletricidade faz com que os átomos do gás 
              existente dentro do tubo de lâmpada sejam excitados e emitam 
              luz ao se desexcitarem.  
             
              Os nossos olhos reagem à luz. A luz emitida por uma fonte 
              ou a refletida num objeto excita os nossos olhos e assim vemos diferentes 
              coisas. Mas e o que é a luz?
 Desde a antiguidade filósofos e cientistas se dedicaram para 
              explicar os fenômenos observados com a luz e discutiram sobre 
              a natureza da luz.
 
          
            
               
                | Entre 
                      os antigos gregos, a escola pitagórica acreditava 
                      que todo objeto visual emitia partículas. Já 
                      Aristóteles concluiu que a luz era um fenômeno 
                      ondulatório. Newton acreditava na 
                      natureza particular da luz (1672) embora no decorrer do 
                      tempo tenha manifestado sérias dúvidas a respeito. 
                      Essa controvérsia continuou ao longo dos tempos até 
                      a formulação da teoria aceita atualmente: 
                      a teoria dos fótons. Os antigos 
                      gregos descobriram que a luz se propaga em linha reta. Heron 
                      de Alexandria descobriu em experiências feitas com 
                      espelhos, que um feixe de luz refletida volta ao meio com 
                      o mesmo ângulo de incidência. O grego Claudius 
                      Ptolomy fez uma lista de ângulos de incidência 
                      e de refração que podem ter sido anotações 
                      de observações da refração na 
                      interface ar-água. |  |  
          
            
               
                | 
                 | Em 1621 um matemático holandês Snell 
                      explicou o fenômeno observado quando se coloca um 
                      bastão reto dentro da água. Dependendo da 
                      inclinação, a parte submersa aparenta ter 
                      outra direção. Parece ser um bastão 
                      quebrado. Se o bastão é colocado perpendicularmente 
                      à superfície, não se mostrará 
                      truncado.
 Snell 
                      mostrou que quando a luz atravessa o ar e encontra uma superfície 
                      de água, parte da luz é refletida na superfície 
                      da água como previsto por Heron e parte da luz entra 
                      no outro meio, mudando de direção, mas continua 
                      caminhando em linha reta. Não há contradição 
                      com a teoria que a luz caminha em linha reta, porque em 
                      cada meio transparente a teoria é respeitada. |  
          
            
               
                | A 
                      luz, que leva a imagem do bastão aparentemente truncado 
                      para os nossos olhos, se propaga em linha reta no ar, muda 
                      de direção ao atravessar a interface água-ar 
                      e continua em linha reta dentro da água. A luz bate 
                      e reflete no bastão, se propaga até chegar 
                      e impressionar os nossos olhos. As deflexões sofridas 
                      pelos raios de luz nas interfaces de meios diferentes dão 
                      a sensação de quebra do bastão. Snell 
                      estudou a propagação da luz em diferentes 
                      meios como ar, vidro e água e notou que cada interface 
                      determina um desvio diferente e deu o nome de refração 
                      para a deflexão observada. Materiais diferentes apresentam 
                      índices de refração diferentes. Foi 
                      um outro holandês Christian Huygens 
                      que sugeriu que os índices de refração 
                      estão relacionados à velocidade da luz ao 
                      atravessar esses materiais.  |  |  |   |  |