
A
força de atrito é muito comum no nosso mundo físico.
É ela que torna possível o movimento da grande maioria
dos objetos que se movem apoiados sobre o solo. Vamos dar três
exemplos:

Os animais usam as patas ou os pés (o caso do homem) para se
movimentar. O que esses membros fazem é comprimir o solo e
forçá-lo ligeiramente para trás. Ao fazê-lo
surge a força de atrito. Como ela é do contra (na direção
contrária ao movimento), a força de atrito surge nas
patas ou pés impulsionando os animais ou o homem para frente.

As rodas dos veículos, cujo movimento é devido à
queima de combustível do motor, são revestidas por pneus.
A função dos pneus é tirar o máximo proveito
possível da força de atrito (com o intuito de tirar
esse proveito máximo, as equipes de carros de corrida trocam
freqüentemente os pneus).
Os pneus, acoplados às rodas, impulsionam a Terra para trás.
O surgimento da força de atrito impulsiona o veículo
para frente.
Quando
aplicamos o freio vale o mesmo raciocínio anterior e a força
de atrito atua agora no sentido contrário ao do movimento do
veículo como um todo.

A força de atrito impede a derrapagem nas curvas, isto é,
o deslizamento de uma superfície - dos pneus - sobre a outra
(o asfalto).
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Uma estrela cadente, apesar do nome, não emite luz
própria. Muitas vezes são objetos do tamanho
de um grão de areia que, ao entrar na atmosfera da
Terra, se incendeia e se vaporiza pelo calor intenso causado
pelo atrito com o ar. A energia liberada é tão
grande que é possível enxergar a luminosidade
a grandes distâncias.
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As
naves espaciais são dotadas de estrutura adequada de
materiais especiais para evitar a sua destruição
no reingresso na atmosfera. O atrito causa um calor excessivo,
que poderia ser fatal para os astronautas. |
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Marques e Ueta