Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve.


 

Suponhamos um ímã NS colocado em um campo magnético uniforme .  A massa magnética norte do ímã fica sujeita a uma força  de mesma direção e sentido que o campo .  A massa magnética sul fica sujeita a uma força , de mesma direção que o campo, mas, sentido oposto (fig. 243).  Essa força  é dada por:

E, em módulo:  .



Figura 243

A força que atua na massa magnética sul tem igual módulo (por isso a representamos por ).  As forças  e  tendo igual módulo, mesma direção e sentido opostos, formam um binário.  Esse binário tende a fazer o ímã entrar em rotação no sentido indicado na figura acima.

Sabemos, da Mecânica, que o momento de um binário é igual ao produto do módulo de uma das forças pela distância entre as forças.

Representando por C a esse momento, temos:

Sendo  o comprimento do ímã e o ângulo que o eixo do ímã faz com a direção do campo, temos:

Fica:

Mas, módulo do momento magnético do ímã.  Resulta:

Esse conjugado imprime ao ímã um movimento de rotação, até que o ímã tome uma posição na qual o ângulo  se anula.  Nessa posição, , e o conjugado se anula (fig. 244).  Mas, o ímã não pára bruscamente, por causa da inércia; atingindo a posição indicada na figura 244 ele continua o seu movimento, passando além da posição de equilíbrio.  Mas, quando passa dessa posição, o conjugado atua em sentido oposto e faz o ímã voltar (fig. 245). Isso acontece diversas vezes, isto é, o ímã entra em oscilação, e depois pára com o seu eixo na direção do campo.  É isso o que acontece com a bússola; ela oscila várias vezes e depois pára com o eixo na direção do campo magnético terrestre, pois este, em pequena extensão, pode ser considerado uniforme.



Figura 244



Figura 245

Suponhamos um pólo plano com densidade magnética  e um ponto A infinitamente próximo desse polo.  O cálculo do campo magnético nesse ponto A é idêntico ao cálculo do campo elétrico num ponto próximo de um plano uniformemente eletrizado (veja o tópico "Campo Elétrico em um Ponto Próximo de um Plano" ).  Chegamos à seguinte conclusão:

Vale:

Perpendicular ao polo.

Do polo para o ponto A se for polo norte; do ponto A para o polo, se for polo sul (fig. 246).



Figura 246

É muito importante para nós o caso em que um polo plano norte é situado infinitamente próximo e paralelo a um polo plano sul, e com suas densidades magnéticas de mesmo valor absoluto:  no polo sul (fig. 247).  Considerando-se um ponto A entre os dois planos, se existisse só o polo norte ele produziria em A um campo magnético de módulo

 ,

perpendicular aos polos e dirigido do polo norte para o polo sul.  Se existisse só o polo sul, ele produziria em A um campo magnético de valor absoluto igual a esse , também perpendicular aos polos e dirigido do polo norte para o polo sul.  Então os dois polos produzem em A campos iguais.  O campo resultante em A será o dobro de , isto é, será perpendicular aos polos, será dirigido do polo norte para o polo sul, e terá por módulo:

ou



Figura 247

É importante notar que nas fórmulas e ,  é a permeabilidade magnética do meio em que se produz o campo magnético.

Já provamos, no tópico "Relação entre |I| e || em um imã de forma de prisma reto" , que o valor absoluto da densidade magnética dos polos do ímã é igual ao módulo de intensidade de imantação.  Então, sendo  a intensidade de imantação do ímã que produz o campo no ponto A, as fórmulas e podem ser escritas, respectivamente:

e

 

 
   

 


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